História da moda: A Linha do Tempo Que Veste a Humanidade
Uma breve passagem pela história da moda
Quando ouvimos a palavra moda, é comum que nossa mente vá direto às passarelas. Roupas estranhas, caras, e que parecem deixar as pessoas ainda mais esquisitas. Para quem está fora dos círculos fashionistas, esse universo pode soar distante, quase absurdo.
Mas há uma construção por trás de cada peça, cada tendência. Ao longo dos séculos, mesmo sem perceber, a moda sempre esteve ali, moldando comportamentos, refletindo hierarquias, e nos vestindo de escolhas que nem sempre são tão conscientes quanto parecem.
Mesmo que seu estilo seja bermuda, chinelo e camiseta, há uma narrativa por trás disso. ‘Sou simples, não vou gastar para impressionar.’ Mas será que é tão simples assim?
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| Imagens geradas por inteligência artificial |
A moda não nasceu nas passarelas, ela surgiu como expressão de identidade, status e revolução.
1. Renascimento e o nascimento da moda (século XV)
- A palavra “moda” vem do latim modus, que significa costume
- Surge a ideia de vestir-se para diferenciar-se,especialmente entre nobres e burgueses
- Leis restringiam tecidos e cores aos mais ricos, criando um sistema visual de hierarquia
2. Revolução Industrial e o acesso à moda (século XVIII–XIX)
- Tecidos se tornam mais baratos com a industrialização
- A invenção da máquina de costura em 1850 democratiza o vestuário
- Surge a alta-costura, com estilistas criando tendências para uma elite
3. Século XX: rupturas e revoluções
- Coco Chanel liberta o corpo feminino com cortes mais simples
- Christian Dior traz o “New Look” com cintura marcada e saias volumosas
- A moda se torna veículo de expressão política, cultural e artística
4. Moda contemporânea: pluralidade e identidade
- Estilos se misturam: streetwear, minimalismo, maximalismo, vintage
- A moda deixa de ser prescritiva e passa a ser narrativa
- Sustentabilidade, gênero fluido e comportamento são pautas centrais
Quando compreendemos a história dentro da passagem do tempo da moda, conseguimos identificar o que já dizia Miranda Priestly:
" Você vai até seu armário e escolhe, digamos, este suéter horroroso, por exemplo, porque está tentando dizer ao mundo que se leva muito a sério para se importar com o que você vai vestir..."



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